JOHN WICK
Estória rasa sobre matador traz Keanu Reeves
"De volta ao jogo"
Keanu Reeves não parece ser mais o mesmo ator que construiu uma boa carreira ao longo dos anos 90 participando de várias produções interessantes como protagonista ou coadjuvante, ou pelo menos, sua carreira atual é que já não é mais a mesma pelo que se pode notar em suas escolhas, pois esta produção intitulada De Volta ao jogo (2014) em nada lembra a carreira de um ator bem sucedido que a despeito de críticas negativas sobre suas atuações foi sem dúvida um dos maiores astros de Hollywood tempos atrás.
Exibido em novembro nos cinemas e agora disponível nos formatos digitais, De volta ao jogo traz Reeves como John Wick, personagem cujo nome é o título original em inglês, e que na trama é um respeitado e temido matador da cidade de Nova Iorque. Wick, cansado do trabalho sujo que faz durante muitos anos, resolve se aposentar para tentar ter uma vida normal ao lado da esposa e ter um lar de verdade. Mas parece que o matador de alguma forma tem de pagar pelos seus pecados, ou pelo menos é o que dá a entender, já que sua esposa adoece de câncer e morre pouco tempo depois de passar um tempo em coma - e Wick não desfruta nada de sua nova vida.
Logo após a morte de sua esposa, talvez um dia depois, Wick recebe uma inesperada encomenda pelo correio: um belo cachorrinho da raça beagle, que sua esposa já havia encomendado, e como ela não teve a menor chance de ver o animal, John passaria então a cuidar do bichinho, que se tornara sua única companhia desde então.
A descrição àcima, que mais parece alguma narrativa de filme melodramático sobre amizade com cachorros é parte do argumento que resultará na matança desenfreada que John Wick empreende no restante da narrativa escrita por Derek Kolstad, que não parece ser um roteirista muito inspirado, mesmo que seja para um filme meramente comercial como este. Ao ser abordado num posto de combustíveis por um jovem que lhe pergunta qual o preço do carro (um mustang preto 1969), Wick se recusa a dar alguma oferta. O jovem um tanto irritado o persegue e o visita à noite acompanhado de alguns comparsas para lhe roubar o carro e dar lhe uma surra como represália e ainda matam o cachorrinho de estimação de John - isso torna-se o estopim da guerra que ocorrerá logo em seguida.
O rapaz que provoca a ira de Wick é Iosef Tarasov (Alfie Allen), filho de Viggo Tarasov (Michael Nyqvist), mafioso que comanda a máfia russa em Nova Iorque e a partir de então teme pela vida do filho, pois sabe das capacidades letais de John Wick à quem chama de Baba Yaga ou "bicho papão" traduzido do idioma russo - Viggo sabe que Wick matará quantos forem necessário para alcançar Josef e vingar-se plenamente e nem toda a proteção que Josef tiver da máfia será suficiente para protegê-lo de um homem vingativo que não tem mais nada a perder na vida.
Como não há mais nada que esperar de tal estória, o que resta é curtir a ação até bem comandada pelo desconhecido diretor Chad Stahelski, e o que se vê no restante da narrativa são inúmeros e intermináveis tiroteios nos quais John Wick demonstra com perfeição suas habilidades de matador nos mais diversos ambientes. Quando ele está se preparando para sair de sua casa em busca de vingança, subitamente é visitado por vários homens encapuzados enviados por Viggo Tarasov e em tal invasão Wick mata nada menos que 13 homens em questão de poucos minutos, e o total de mortes no decorrer do filme corresponde à 75, ou seja, John Wick consegue matar mais inimigos do que Frank Castle, que matou cerca de 50 bandidos no filme Justiceiro em Zona de guerra (2008) segundo os vídeos kill count que os fãs costumam postar no youtube.
Apesar de compor um personagem extremamente badass, fica difícil entender porque Reeves resolveu enfiar o pé na jaca aceitando um roteiro tão fraco que mais parece ser de um filme de ação qualquer da década de 80 do que do atual cinema e não seria de se espantar se tal estória se passasse realmente naquela época. Entretanto é possível encontrar e apreciar boas idéias no filme como por exemplo um luxuoso hotel que só hospeda matadores e pessoas incomuns, e que tem certas regras que não podem ser quebradas ou ainda a participação de Willen Dafoe e Ian McShane que conseguem pontuar curtos e bons momentos da trama. Enfim, enquanto Keanu Reeves não volta à estrelar grandes filmes como O advogado do diabo, Drácula de Bram Stoker ou Velocidade Máxima, só nos resta esperar que não surja outros filmes como De volta ao jogo, embora já tenha saído rumores de uma sequência. É esperar pra ver!
Exibido em novembro nos cinemas e agora disponível nos formatos digitais, De volta ao jogo traz Reeves como John Wick, personagem cujo nome é o título original em inglês, e que na trama é um respeitado e temido matador da cidade de Nova Iorque. Wick, cansado do trabalho sujo que faz durante muitos anos, resolve se aposentar para tentar ter uma vida normal ao lado da esposa e ter um lar de verdade. Mas parece que o matador de alguma forma tem de pagar pelos seus pecados, ou pelo menos é o que dá a entender, já que sua esposa adoece de câncer e morre pouco tempo depois de passar um tempo em coma - e Wick não desfruta nada de sua nova vida.
Logo após a morte de sua esposa, talvez um dia depois, Wick recebe uma inesperada encomenda pelo correio: um belo cachorrinho da raça beagle, que sua esposa já havia encomendado, e como ela não teve a menor chance de ver o animal, John passaria então a cuidar do bichinho, que se tornara sua única companhia desde então.
A descrição àcima, que mais parece alguma narrativa de filme melodramático sobre amizade com cachorros é parte do argumento que resultará na matança desenfreada que John Wick empreende no restante da narrativa escrita por Derek Kolstad, que não parece ser um roteirista muito inspirado, mesmo que seja para um filme meramente comercial como este. Ao ser abordado num posto de combustíveis por um jovem que lhe pergunta qual o preço do carro (um mustang preto 1969), Wick se recusa a dar alguma oferta. O jovem um tanto irritado o persegue e o visita à noite acompanhado de alguns comparsas para lhe roubar o carro e dar lhe uma surra como represália e ainda matam o cachorrinho de estimação de John - isso torna-se o estopim da guerra que ocorrerá logo em seguida.
o carrão vintage de John Wick |
Viggo Tarasov |
Willen Dafoe |
Apesar de compor um personagem extremamente badass, fica difícil entender porque Reeves resolveu enfiar o pé na jaca aceitando um roteiro tão fraco que mais parece ser de um filme de ação qualquer da década de 80 do que do atual cinema e não seria de se espantar se tal estória se passasse realmente naquela época. Entretanto é possível encontrar e apreciar boas idéias no filme como por exemplo um luxuoso hotel que só hospeda matadores e pessoas incomuns, e que tem certas regras que não podem ser quebradas ou ainda a participação de Willen Dafoe e Ian McShane que conseguem pontuar curtos e bons momentos da trama. Enfim, enquanto Keanu Reeves não volta à estrelar grandes filmes como O advogado do diabo, Drácula de Bram Stoker ou Velocidade Máxima, só nos resta esperar que não surja outros filmes como De volta ao jogo, embora já tenha saído rumores de uma sequência. É esperar pra ver!
TRAILER
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