SETE HOMENS E UM DESTINO
Existem mais de 7 razões para conhecer a nova visão da clássica estória
Refilmagens sempre geram controvérsias e discussões polêmicas de modo que o público ou mesmo os críticos sempre se perguntam sobre a real importância de refazer nas telas do cinema certas estórias que se imortalizaram como clássicas e que na maioria das vezes não necessitam ser recontadas ou porquê tudo já foi dito na obra original, ou caso a refilmagem seja mal feita pode ofuscar o brilho do filme original. Felizmente não é o caso de Sete Homens e Um Destino, lançado ano passado nos cinemas e um surpreendente sucesso de bilheteria em se tratando de gênero faroeste.
Trazendo um formidável elenco encabeçado por ninguém menos que Denzel Washington e composto por Ethan Hawke, Vincent D'Onofrio, Crhis Pratt e os poucos conhecidos mas igualmente talentosos Byung-hun Lee, Manuel Garcia-Rulfo e Martin Sesmeier dirigidos pelo também talentoso Antoine Fuqua, seria até difícil este remake não dar certo. Com um ótimo roteiro escrito por Richard Wenk e Nic Pizzolato o filme funciona tão bem quanto o clássico de 1960. Apesar do longa de Fuqua ser a primeira refilmagem de The Magnificent Seven para as telas do cinema, em 1998 houve a adaptação de uma mini-série para a Tv com Michael Bien e Ron Pearlman no elenco.
Como todo fã que se preze sabe, Sete Homens e Um Destino é uma adaptação de um grande clássico do cinema japonês, Os Sete Samurais (1954), dirigido por Akira Kurosawa (1910-1998) e roteirizado pelo próprio em parceria com Shinobo Hashimoto e o fato é que a refilmagem norte-americana de 1960 adaptada ao gênero e dirigida por John Sturges foi na época bem elogiada inclusive por Kurosawa, que autorizou a adaptação que se tornou um dos maiores westerns da história do cinema.
Passados 56 anos, o diretor norte-americano Antoine Fuqua, fã confesso de Os Sete Samurais e também do western, resolve contar a seu próprio o modo a memorável estória respeitando os elementos originais e trazendo um elenco à altura do clássico de Sturges, combinando talento e carisma, que é o que se espera em personagens de faroeste. Portanto coube à Washington assumir o papel de Chisolm que anteriormente fora de Yul Briner e Cris Pratt no papel de Josh Faraday que fora intepretado por Steve McQueen, e na trama os dois personagens reunirão outros cinco homens para a anunciada batalha, desta vez em defesa de uma pequena cidade, alvo da cobiça e ganância de Bartolomew Bogue (Peter Sarsgard), um tirano proprietário de terras, ao contrário do longa anterior cujos invasores eram um bando mexicano com um plano de saquear uma pequena vila.
De passagem pela cidade à procura de um criminoso procurado, Chisolm é um caçador de recompensas a serviço do governo e após confrontar o criminoso que procurava, é abordado pela bela viúva Emma Cullen (Haley Bennett) que no dia anterior perdera o marido, assassinado pelos homens de Bogue que ameaçaram invadir a cidade e tomar posse de todo o território em poucos dias. Um tano comovido pelo apelo de Emma pedindo justiça ou mesmo vingança, Chisolm decide fazer algo a respeito e ajudar a população indefesa, mas também ele tem algo pessoal a resolver com Bogue, por uma alguma desavença do passado.
Com os argumentos à postos, a química do grupo dá o tom esperado ao filme e a ação flui naturalmente com direito a algumas tiradas de humor de Faraday, a bem vinda selvageria do índio comanche Red Harvest (Sesmeier) e a inigualável habilidade de um atirador de facas chinês chamado Billy Rocks, boas alterações de modo que tudo flui satisfatoriamente tanto quanto no filme de 1960. Inclusive a eterna música composta por Elmer Berstein é aqui belamente homenageada por Simon Franglen, algo que certamente agradará os fãs mais nostálgicos. Portanto a refilmagem de Sete Homens e Um Destino é um ótimo e bem vindo acerto e meio à onda de refilmagens e reboots de vários outros clássicos que o cinema norte-americano vem fazendo nas últimas décadas. E na dúvida...assista. (R.A.)
Passados 56 anos, o diretor norte-americano Antoine Fuqua, fã confesso de Os Sete Samurais e também do western, resolve contar a seu próprio o modo a memorável estória respeitando os elementos originais e trazendo um elenco à altura do clássico de Sturges, combinando talento e carisma, que é o que se espera em personagens de faroeste. Portanto coube à Washington assumir o papel de Chisolm que anteriormente fora de Yul Briner e Cris Pratt no papel de Josh Faraday que fora intepretado por Steve McQueen, e na trama os dois personagens reunirão outros cinco homens para a anunciada batalha, desta vez em defesa de uma pequena cidade, alvo da cobiça e ganância de Bartolomew Bogue (Peter Sarsgard), um tirano proprietário de terras, ao contrário do longa anterior cujos invasores eram um bando mexicano com um plano de saquear uma pequena vila.
De passagem pela cidade à procura de um criminoso procurado, Chisolm é um caçador de recompensas a serviço do governo e após confrontar o criminoso que procurava, é abordado pela bela viúva Emma Cullen (Haley Bennett) que no dia anterior perdera o marido, assassinado pelos homens de Bogue que ameaçaram invadir a cidade e tomar posse de todo o território em poucos dias. Um tano comovido pelo apelo de Emma pedindo justiça ou mesmo vingança, Chisolm decide fazer algo a respeito e ajudar a população indefesa, mas também ele tem algo pessoal a resolver com Bogue, por uma alguma desavença do passado.
TRAILER
Sete Homens e Um Destino (The Magnificent Seven, 2016)
Roteiro: Richard Wenk, Nic Pizzolatto
Direção: Antoine Fuqua
Elenco: Denzel Washington, Ethan Hawke, Cris Pratt, Haley Bennett, Vincent D'Onofrio, Manuel Garcia-Rulfo, Martin Sesmeier, Byung-hun Lee, Peter Sarsgard
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