OS MERCENÁRIOS 2
Veteranos da ação retornam em nova aventura explosiva
Stallone, Schwarzenegger, Bruce Willis, Dolph Lundgren, Chuck Norris e Van Damme - astros de ação oriundos da década de oitenta mais Jet Li e Jason Statham astros dos anos 2000, embora Li seja astro há muito tempo no oriente - o time inusitado de mitos da ação oitentista e mais dois astros recentes representa um momento único e mágico para quem acompanhou as aventuras desses mitos de um passado não tão distante e se a primeira aventura de 2010 não foi suficiente para satisfazer os fãs, este certamente agradará todo fã de ação que se preze, pois desta vez a diversão atinge a mais alta temperatura gerada pelo poder de fogo das potentes armas e o mais alto nível de testosterona que o cinema físico exige.
Desta vez quem assume comando da aventura é o diretor Simon West que em 2011 dirigiu a boa refilmagem de Assassino a Preço Fixo (The Mecanic) e em 1997 dirigiu Con Air - A rota da fuga. Provando ter mais aptidão e visão mais apurada que Stallone para dirigir cenas de ação, West cria planos bem mais dinâmicos e para o deleite do público mantém a câmera fixa em grande parte das tomadas para que a ação quase ininterrupta seja melhor apreciada, como na cenas iniciais em que o grupo invade uma base militar no Nepal para resgatar Trench (Schwarzenegger).
Logo no primeiro ato da trama os valentões quebram e destroem tudo que encontram pela frente na direção de caminhões blindados com frases de efeito escritas na lataria e desferindo tiros certeiros nas cabeças de seus adversários produzidos artificialmente com efeitos digitais que tornam o espetáculo um tanto exagerado, o que soa perfeitamente natural para homenagear os velhos tempos do cinema físico oitentista bem como algumas cenas com fotografia excessivamente granulada, o que não signifique necessariamente um esmero técnico.
Logo no primeiro ato da trama os valentões quebram e destroem tudo que encontram pela frente na direção de caminhões blindados com frases de efeito escritas na lataria e desferindo tiros certeiros nas cabeças de seus adversários produzidos artificialmente com efeitos digitais que tornam o espetáculo um tanto exagerado, o que soa perfeitamente natural para homenagear os velhos tempos do cinema físico oitentista bem como algumas cenas com fotografia excessivamente granulada, o que não signifique necessariamente um esmero técnico.
O roteiro escrito por Stallone e Richard Wenk, traz uma narrativa muito mais simples, na verdade muito simplória na qual Barney Ross (Stallone) e seu time de soldados veteranos terão de partir numa missão rumo ao leste europeu para resgatar um carregamento de plutônio, material valioso que se cair em mãos erradas pode colocar em risco a segurança mundial - o material encontra-se no interior de um avião que caiu em uma selva.
Durante a missão o jovem atirador conhecido como "Billy The Kid" interpretado por Liam Hemsworth (irmão de Cris Hemsworth) é morto pelo grupo de terroristas que interceptam a missão de Barney Ross e roubam o plutônio. E no melhor estilo de ação oitentista, tal atrocidade deve ser punida com uma bela vingança, pois Ross tomado de fúria e ressentimento não descansará enquanto não vingar seu jovem pupilo, além do fato de ter que salvar o mundo da iminente ameaça.
Durante a missão o jovem atirador conhecido como "Billy The Kid" interpretado por Liam Hemsworth (irmão de Cris Hemsworth) é morto pelo grupo de terroristas que interceptam a missão de Barney Ross e roubam o plutônio. E no melhor estilo de ação oitentista, tal atrocidade deve ser punida com uma bela vingança, pois Ross tomado de fúria e ressentimento não descansará enquanto não vingar seu jovem pupilo, além do fato de ter que salvar o mundo da iminente ameaça.
O vilão interpretado por Van Damme convence totalmente por sua frieza e sarcasmo de modo que a única coisa hilária que ele apresenta é seu sugestivo nome que soa mais como um trocadilho: Vilain (!!!) - e seu grupo de soldados durões mais parecem cães ávidos por sangue prestes a morder a qualquer momento, o que resultará em uma feroz batalha no terceiro ato da aventura, e o grupo de Ross terá uma vantagem a mais com a ajuda do misterioso Church (Bruce Willis) que desta vez participa literalmente da ação provando que ainda é duro de matar.
Entre frases de efeito e homenagens diversas, o grande momento do longa sem dúvida fica por conta da participação de Chuck Norris, o Lobo Solitário (leia aqui) que aparece somente nos momentos de perigo como se fosse um ser sobrenatural - e a aparição do mito provoca uma comoção muito especial para aqueles que cresceram nas décadas de oitenta e noventa assistindo suas aventuras em VHS ou nas reprises televisivas. E obviamente não poderia faltar um Chuck Norris Facts, uma das belas piadas que circulam na net e tornam o ex-astro tão popular nos dias atuais entre as novas gerações.
Há espaço suficiente e momentos adequados para todos brilharem em cena, mesmo que em breves segundos dedicados aos tiros e pancadas de Dolph Lundgren (incrivelmente hilário) e Terry Crews, as cotoveladas do campeão de MMA Randy Couture ou a vigorosa cena em que Jason Statham munido de adagas afiadas enfrenta vários adversarios dentro de uma capela disfarçado de padre, demonstrando toda sua habilidade marcial que o tornou famoso em seus filmes. A curta participação de Jet Li no início da projeção foi simplesmente melhor do que sua participação integral no filme anterior e é uma pena que o retorno do astro chinês seja incerto para um próximo filme, pois ao que parece ele pode estar planejando sua aposentadoria das telas. E a inserção de uma mulher chinesa chamada Maggie Cheng (Nan Yu) no grupo de mercenários parece ter sido uma solução até viável, embora ela não seja uma versão feminina de Jet Li, mas sim uma presença feminina e até inteligente para a missão do grupo.
"padre" Statham |
O violento confronto final entre Barney Ross e Vilain é um dos pontos altos da aventura e o cenário da feroz luta é muito semelhante ao já visto no filme Garantia de Morte (Death Warrant,1990) e mesmo que não seja intencional, certamente os fãs mais nostálgicos rapidamente irão se lembrar do filme que é um dos melhores da carreira de Van Damme de modo que ele demonstra ainda a mesma habilidade e técnica e é interessante notar como sua boa forma física contrasta com seu rosto envelhecido. Enfim, Os Mercenários 2 é simplesmente imperdível e deve ser visto nos cinemas. E após tamanho espetáculo visual, é inevitável imaginar como será a próxima aventura e quem serão os novos integrantes: Wesley Snipes? Steven Seagal? Dwayne Johnson (The Rock)? Só o tempo dirá. E a julgar pelo sucesso, a franquia poderá ter vida longa, como bem define uma frase do personagem de Statham "nada como um bom clássico"!! :)
PS: Leia o texto anterior: Contagem de corpos: um aquecimento pré-mercenários
PS: Leia o texto anterior: Contagem de corpos: um aquecimento pré-mercenários
Trailer