THOR RAGNAROK
Terceiro filme do Deus do trovão domina as telas do cinema e traz surpresas inesperadas
A expansão do universo Marvel mostra-se cada vez mais dinâmica e surpreendente pelo que pode ser conferido em Thor Ragnarok, a nova aventura do deus trovão que estreou no final de outubro e vem dominando as bilheterias do mês de novembro já tendo alcançado cerca de 500 milhões de dólares em bilheteria mundial. Dirigido pelo neo-zelandês Taika Waititi, cineasta quase desconhecido, o filme é simplesmente um dos mais divertidos da recente fase da Marvel tanto quanto Dr. Estranho e Guradiões da Galaxia 1 e 2.
O roteiro concebido por Christopher Yost e Craig Kyle consegue a proeza de sintetizar nesta aventura boa parte da mitologia dos quadrinhos de Thor abrindo espaço para o arco da excelente saga Planeta Hulk, de modo que o gigante verde se destaca como se estivesse num filme próprio. O filme impressiona já na abertura quando o herói esta aprisionado nas profundezas do reino de Surtur, uma entidade demoníaca dos quadrinhos que aparece pela primeira vez nas telas do cinema e que será um fator determinante para o Ragnarok que dá título ao filme.
Ao escapar de Surtur e voltar para Asgard, Thor descobre a farsa de Loki, vista no final da aventura anterior Mundo Sombrio, de modo que Loki por meio de sua magia estava o tempo todo disfarçado como Odin enquanto que seu verdadeiro pai encontrava-se isolado em uma outra dimensão. Thor então obriga Loki a acompanhá-lo até a Terra e com a ajuda do Dr. Estranho (Benedict Cumberbatch) eles encontram Odin, mas também encontram uma visita muito inesperada nesta outra dimensão, Hella, a deusa da morte, que quebra o martelo de Thor conforme já fora anunciado nos trailers.
Hella é sem dúvida uma das melhores personagens que ainda não havia sido adaptada para as telas e Cate Blanchett é aescolha perfeita já que a atriz parece ter nascido para interpretar tais personagens místicas e enigmáticas tal como ela o fez na trilogia O Senhor dos Anéis na personagem Galadriel, a senhora dos elfos. Na narrativa de Thor Ragnarok as cenas de Hella são muito bem pontuadas embora deixem a sensação de que sua participação poderia ser ainda maior.
Após tomar o reino de Asgard, Hella envia Thor para o planeta Sakaar, comando pelo sarcástico Grandmaster, interpretado por Jeff Goldblum que promove um torneiro de lutas motais numa arena cujo campeão é ninguém menos que o Hulk e obviamente Thor terá de enfrentá-lo conforme é visto no trailer. Entretanto mesmo que Thor vença o Hulk ele não ganhará a liberdade, permanecendo prisioneiro do Grandmaster - só lhe restará então planejar uma fuga junto com Bruce Banner, mas contando com a ajuda de Valkiria, interpretada pela bela Tessa Thompson.
O visual multicolorido da produção e as inúmeras piadas que preenchem quase todos os diálogos chegou a incomodar muitos fãs, mas o bom humor tem sido algo constante nas produções Marvel e assim sendo Thor Ragnarok é o filme que menos se leva a sério. É engraçado notar que quase ninguém parece ter reclamado do excesso de piadas em Homem de Ferro 3 que é sem dúvida um dos piores filmes da Marvel.
Entre outras ótimas surpresas, Heimdall tem um destaque especial na trama já que deposto de seu cargo de porteiro e expulso do reino, ele se refugia com um grupo de rebeldes e demonstra suas habilidades em combate demonstrando ser um grande guerreiro e não apenas o guardião da ponte cósmica de Asgard. Thor Ragnarok tem todos os elementos mais do que necessários para uma aventura super-heróica, inclusive as ótimas músicas de rock ouvidas no trailer são realmente tocadas durante o filme, o que o torna muito autêntico em relação aos demais filmes de super-heróis. Enfim, o novo filme do Deus do trovão merece ser visto e revisto nas telonas. (R.A.)
O roteiro concebido por Christopher Yost e Craig Kyle consegue a proeza de sintetizar nesta aventura boa parte da mitologia dos quadrinhos de Thor abrindo espaço para o arco da excelente saga Planeta Hulk, de modo que o gigante verde se destaca como se estivesse num filme próprio. O filme impressiona já na abertura quando o herói esta aprisionado nas profundezas do reino de Surtur, uma entidade demoníaca dos quadrinhos que aparece pela primeira vez nas telas do cinema e que será um fator determinante para o Ragnarok que dá título ao filme.
Hella é sem dúvida uma das melhores personagens que ainda não havia sido adaptada para as telas e Cate Blanchett é aescolha perfeita já que a atriz parece ter nascido para interpretar tais personagens místicas e enigmáticas tal como ela o fez na trilogia O Senhor dos Anéis na personagem Galadriel, a senhora dos elfos. Na narrativa de Thor Ragnarok as cenas de Hella são muito bem pontuadas embora deixem a sensação de que sua participação poderia ser ainda maior.
Após tomar o reino de Asgard, Hella envia Thor para o planeta Sakaar, comando pelo sarcástico Grandmaster, interpretado por Jeff Goldblum que promove um torneiro de lutas motais numa arena cujo campeão é ninguém menos que o Hulk e obviamente Thor terá de enfrentá-lo conforme é visto no trailer. Entretanto mesmo que Thor vença o Hulk ele não ganhará a liberdade, permanecendo prisioneiro do Grandmaster - só lhe restará então planejar uma fuga junto com Bruce Banner, mas contando com a ajuda de Valkiria, interpretada pela bela Tessa Thompson.
O visual multicolorido da produção e as inúmeras piadas que preenchem quase todos os diálogos chegou a incomodar muitos fãs, mas o bom humor tem sido algo constante nas produções Marvel e assim sendo Thor Ragnarok é o filme que menos se leva a sério. É engraçado notar que quase ninguém parece ter reclamado do excesso de piadas em Homem de Ferro 3 que é sem dúvida um dos piores filmes da Marvel.
TRAILER
Thor Ragnarok (EUA, 2017)
Direção: Taika Waititi
Roteiro: Christopher Yost e Craig Kyle
Elenco: Chris Hemsworth, Tom Hidlestom, Cate Blanchett, Antony Hopkins, Idris Elba, Karl Urban, Tessa Thompson, Jeff Goldblum.
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